Com a conferência realizada sexta-feira em Camigliatello Silano, no Centro ARSAC “Molarotta”, foi dado o alarme sobre o envenenamento por cogumelos que todos os anos envolve catadores que, com pouco ou nenhum conhecimento sobre cogumelos, consomem os colhidos em suas famílias sem submetê-los a o controlo de comestibilidade da Inspecção Micológica da Autoridade de Saúde.
O encontro foi promovido pela ASP de Cosenza em colaboração com os Departamentos regionais de Agricultura, Recursos Agroalimentares-Florestas, Saúde e Bem-Estar e ARSAC, Empresa Regional para o Desenvolvimento da Agricultura Calabresa.
A Dra. Fulvia Caligiuri, Comissária Extraordinária da ARSAC, abriu o dia com saudações institucionais, seguida pelo Dr. Martino Maria Rizzo, Diretor de Saúde da ASP Cosenza e pelo Dr. Ugo Cavalcanti, Diretor do Departamento de Prevenção da ASP Cosenza.
Maria Teresa Pagliuso, diretora do SIAN ASP UOC de Cosenza, falou e ilustrou o pleno cumprimento, até o momento, dos objetivos de prevenção da intoxicação por cogumelos definidos pelo Plano Regional de Prevenção 2020-25 e o que foi implementado, em últimos anos pela ASP de Cosenza, para a prevenção e divulgação efectuada, esta última, também através das redes sociais com a criação de páginas web geridas e implementadas pela Inspecção para chegar aos segmentos mais jovens de consumidores.
Também estiveram presentes os micologistas Dr. Dario Macchioni, do Departamento de Saúde e Bem-Estar da Região da Calábria, que ilustrou os resultados de um estudo realizado sobre o envenenamento por cogumelos na Calábria e o Dr. Ernesto Marra, Chefe da Inspetoria Micológica da ASP de Cosenza, que descreveu os casos de intoxicações registrados na área, quantificando, com dados epidemiológicos, seu número e frequência.
O mesmo destacou também o papel sinérgico das Associações Micológicas com a Inspecção e o seu empenho na criação de cursos de formação para “colectores profissionais” (mais de 570 colectores formados na Província de Cosenza no período 2023-24) com a organização de supervisão de cursos e exames finais da Inspetoria.
Os mesmos micologistas apresentaram então o Manual “O consumo seguro de cogumelos”, elaborado em coautoria para a ASP de Cosenza e distribuído gratuitamente em cursos de formação para catadores profissionais e em cursos para Operadores do Setor Alimentar, que pela sua clareza de apresentação e rica ilustração fotográfica, está recebendo uma apreciação significativa.
As intervenções foram concordantes ao identificar, entre as principais causas de intoxicação, a falta de formação dos apanhadores amadores que resulta na pouca ou nenhuma percepção dos reais perigos ligados ao consumo indiscriminado de cogumelos. Os especialistas sublinharam mais uma vez a persistência de falsas crenças perigosas, reiterando que não existem métodos para detectar a comestibilidade ou toxicidade dos cogumelos, nem durante a sua cozedura nem com base no local de colheita, confirmando que espécies comestíveis e espécies tóxicas semelhantes, incluindo o o mais perigoso é que eles também podem crescer próximos uns dos outros, confundindo perigosamente o colecionador inexperiente.
Ir à procura de cogumelos nas nossas extraordinárias matas é um prazer para o corpo e para a mente, consumir as apreciadas espécies colhidas é um prazer para a mesa mas, para apreciá-los ao máximo, deve ser feito sempre em absoluta segurança e comestibilidade. certificação emitida pelas Inspecções Micológicas e gratuita para coleccionadores particulares.